Malawi não integra a Força conjunta da SADC que vai reforçar a capacidade combativa contra o terrorismo na província de Cabo Delgado, em Moçambique. O porta-voz interino das Forças de Defesa do Malawi, Calvin Mlelemba, falava a propósito do envio a partir desta quinta-feira, para Moçambique, da Força conjunta da SADC.
Mlelemba esclareceu que o Malawi faz parte do pacto e participou em todas as reuniões preparatórias da SADC para o envio de tropas a Moçambique.
A não integração de Malawi na Força conjunta da SADC, não pode ser entendida como falta de colaboração com Moçambique, país com qual partilhamos uma vasta linha de fronteira, clarificou o porta-voz interino das Forças de Defesa do Malawi, Calvin Mlelemba.
Actualmente, o Malawi tem tropas na República Democrática do Congo, numa missão das Nações Unidas.
Foi a 23 de Junho que a secretária executiva da SADC, Stergomena Lawrence Tax, anunciou no final da cimeira de Maputo, que os chefes de estado e de governo da SADC aprovaram o envio de uma missão de força conjunta para apoiar Moçambique a combater o terrorismo em Cabo Delgado.
Sabe-se ainda que a comissão técnica ministerial da SADC aprovou um orçamento de 12 milhões de dólares, provenientes do fundo de contingência e contribuições dos estados membros, para esta operação.
Entretanto, o presidente Lazarus Chakwera prometeu não ratificar a lei aprovada pelo parlamento que dá direito aos empregadores deduzirem o salário dos trabalhadores em greve por mais de 3 dias.
Num encontro que manteve com o congresso dos sindicatos do Malawi, Chakwera disse que vai devolver a lei ao parlamento, para que a revisão siga todos passos de auscultação.
A posição do estadista malawiano, ditou a suspensão das manifestações que estavam programadas para esta quinta-feira em todos centros urbanos. ( RM Blantyre)
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