Segundo avança o Notícias ao Minuto, desde o domingo passado, e após uma jornada de manifestações de protesto em todo o país, Kais Saied avançou com várias medidas excepcionais, que também envolveram o afastamento dos ministros interinos da defesa e da justiça, Ibrahim Bartaji e Hasna Ben Slimane, respectivamente.
Para o Presidente, estas medidas visam “recuperar a paz social e salvar o Estado e a sociedade”, o que para a oposição é classificado como um “golpe de Estado”.
Na lista de responsáveis exonerados, publicada na terça-feira constam, entre outros, o procurador-geral da república, o secretário-geral do governo, o director de gabinete da presidência do governo, o chefe da autoridade geral para os resistentes, mártires e feridos da revolução e operações terroristas e ainda vários conselheiros do ex-primeiro-ministro.
Num comunicado de imprensa, o partido islamita Ennahda, a principal força política no parlamento tunisino e parceiro do Governo, defendeu, na segunda-feira, um diálogo político para ultrapassar a crise e o clima de instabilidade que se instalou no país, apelando a Kais Saied para reconsiderar as medidas assumidas.(Opaís)
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