“O homen que cai na Terra” é o título da exposição individual da artista plástica Carmen Muianga, que será inaugurada na quarta-feira às 18.00 horas, na Galeria da Fundação Fernando Leite Couto, na qual está, sobretudo presente a cor azul.
De acordo com o comunicado de imprensa enviado ao Moz Entretenimento, esta exposição é composta por pinturas, desenhos, gravuras, telas e técnica mista, sendo que as obras transbordam de azul, que é uma cor que pode significar tranquilidade, serenidade, harmonia e espiritualidade.
O azul pode ainda estar associado à frieza, monotonia e depressão. Igualmente simbolizar a água, o céu e o infinito. Como inclusive sugere o texto de apresentação da exposição assinado pela artista multidisciplinar Eliana Nzualo.
“O homen que cai na Terra” estará aberta ao público até ao dia 5 de setembro deste ano, das 09 às 18.00 horas. As visitas deverão obedecer as medidas sanitárias instituídas para a prevenção da pandemia. É nesse contexto que a sala só pode receber simultaneamente 12 visitantes por vez.
Através desta mostra percorremos pelo imaginário e olhar de Carmen Maria Muianga sobre a realidade que lê de forma crítica e sensível cujo resultado são outras sugestões de interpretação do mundo.
Desengane-se quem olha para a exposição como quem vai encontrar respostas imediatas, pois, como aliás demonstra o texto de Eliana Nzualo há vários caminhos possíveis para entender esta exposição.
Carmen Maria Muianga, é uma artista plástica nascida na actual cidade de Maputo, em 8 de outubro de 1974. Cofundou o Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique (MUVART), que agitou as águas das artes plásticas moçambicanas, mudando a percepção de identidade africana.
A obra de Carmen – composta por pintura, gravura, desenho e colagrafia -, explora o abstracto, tendo a natureza como um universo fértil para a criatividade, o que se evidencia na presença de elementos vegetais nos seus trabalhos.
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